segunda-feira, 1 de agosto de 2011

FAQ do Livro "Contos de Sintra" - IV - Perguntas Simples

1. Porquê editar o livro em edição de autor?
Pela incerteza de encontrar condições satisfatórias para publicação através de alguma editora, dentro do tempo auto-proposto: urgia a necessidade pessoal de a Sintra retribuir o que tanto Sintra ao Caminheiro deu.

2. Porque não consta do livro nenhuma dedicatória?
Do livro consta apenas uma dedicatória, estando de acordo com a linha de um dos contos.


3. Porque é que dos contos não constam datas específicas?
Tem que ver com a tal liberdade imaginativa de cada um, e com o cerco que certos detalhes fazem à respiração dessa mesma liberdade imaginativa, baseando-se isso também na crença de que é literariamente muito mais belo fazer o leitor compreender algo através de vários detalhes quase supérfluos, do que o indicar directamente como se quem lesse tivesse dificuldade em percebê-lo - sendo isto válido tanto para datas como para outros inúmeros factos.

4. Como surgiu a ideia de criar o livro "Contos de Sintra"?
A ideia de criar o livro "Contos de Sintra" surgiu da vontade de retribuir o que Sintra já tanto deu ao Caminheiro, da fantasia inerente à imagem do mesmo (subentenda-se "fantasia" no seu sentido mais secular), e do que as memórias do Caminheiro de Sintra na Serra impulsionaram na mente desse, através da sua fantasia (de novo: entenda-se fantasia no seu sentido mais secular).

5. Porque é que alguns monumentos de Sintra não são enfatizados?
Por várias razões, mas principalmente porque uma história é uma história, sem necessidade de mais, ou de menos. Outras razões prendem-se com a tal liberdade de imaginação já anteriormente referida, ou com o julgar ser necessário assim ser para que desse modo mais se sinta aquilo que é referido apenas em pequenos traços ou vislumbres, e que a mente Humana preenche com o resto que desconhece - neste último aspecto fazendo-se uma analogia: o mesmo se passa com a paixão.

6. Os detalhes dos contos correspondem à realidade da época à qual os mesmos são adstritos?
No tanto que foi possível, e no esforço dispendido para que tal acontecesse, sim. Aliás, são esses pequenos pormenores que permitem a ausência de afirmações directas acerca de datas ou factos concretos - o que dá a tal liberdade de imaginação ao leitor, sem que o mesmo dê por isso.

7. Porque é que dos vários personagens, poucos são os que possuem nomes?
Fazendo os nomes parte da convenção da comunicação entre Humanos, não são esses necessários para que se compreenda a alma Humana e suas características, comuns ou pitorescas, caricatas ou banais. Foram usados nomes sempre que para cada conto, cada história, era necessário que cada personagem tivesse um nome.

8. Porquê a escolha da época à qual os Contos de Sintra aludem?
Responder de pronto seria talvez indirectamente afirmar que os contos constantes deste livro foram feitos de forma artificial, totalmente calculados e apenas pensados. Saindo do coração, poder-se-á talvez dizer que aproveitou esse a mente, para encontrar uma época Humana que pudesse exponenciar a fantasia, a tal fantasia que atravessa séculos e milénios.

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