segunda-feira, 1 de agosto de 2011

7º Excerto do Livro "Contos de Sintra - Volume I"

Só, nunca tinha estado; só, na memória de todos os outros nunca esteve; só, nunca se imaginou; e nem tampouco sozinho naquele momento em que o destino para si só esculpira, se sentiu.

    O que se lhe seguiu - e verdade como esta, incorruptível é - só o honrado cavaleiro a si um dia lhe contará. Mas se ninfas existirem, essas com o temor do respeito que por si só, duro é de ser ganho em mortal Mundo, decerto caminho abriram para a musa única que sempre inspirado havia tão nobre Humano ser. Ninfas, caminho para o finito altar abriram, para que consumada fosse no Reino do Eterno, a Universal união entre dois seres que se amavam, entre o honrado cavaleiro e a musa única que acordes nos sentimentos do coração daquele, como uma delicada harpa do amor tocando, assim em vida o tinha feito sentir. Naquele momento, naquela negra noite, foi a sagrada união selada, em tudo aquilo que dois seres possam romanticamente almejar na condoída Humana vida - e além dessa indo, em único espírito juntos, interminável eternidade alcançando.


    A mulher, a cuidadosa mãe, a filha para com quem com maior amor, maiores cuidados teve, todas essas na esposa representadas, assim o tinha em vida conseguido o cavaleiro, a trindade maior entre seres atingível sobre o solo que sustentando o Humano ser, de tão servil e humilde forma o mortal em sua desconhecida origem, em seu nascimento honra, tal como no desconhecido prosseguir, encapuzada transição para lá daquilo que conhecido é, e que em matéria não passa seus sete palmos de Terra.

© Direitos de Autor Registados na Inspecção Geral de Actividades Culturais (IGAC)

Sem comentários:

Enviar um comentário